16 de mar. de 2015

OS BENEFÍCIOS DA AGRICULTURA ORGÂNICA


Vídeo promovido pela SNA com entrevistas de técnicos especialistas em agricultura orgânica, como o Dr. Sebastião Wilson Tivelli e Fernando Ataliba. 

Fonte: CIO OrganicsNet

13 de mar. de 2015

EM UM ANO, TOTAL DE PRODUTORES ORGÂNICOS CRESCE 51%

Fonte: Organics Net

A quantidade de produtores orgânicos aumentou 51,7% em janeiro de 2015, se comparado ao mesmo período de 2014. No período, o total de agricultores que aderiu ao modelo produtivo sustentável passou de 6.719 para 10.194. As regiões onde há mais produtores orgânicos são o Nordeste, com pouco mais de 4 mil, seguido do Sul (2.865) e Sudeste (2.333).



As Unidades de Produção também tiveram um aumento significativo. Passaram de 10.064 em janeiro de 2014 para 13.323 em janeiro deste ano, ou seja, um acréscimo de 32%. É importante ressaltar que cada produtor orgânico pode ter mais de uma unidade de produção.
Por região, o Nordeste é o que mais possui unidades de produção, com 5.228, seguido do Sul (3.378) e do Sudeste (2.228). No Norte, foram contabilizadas 1.337 unidades de produção e no Centro-Oeste, 592.
A área total de produção orgânica no Brasil já chega a quase 750 mil hectares, sendo o Sudeste a região com maior área produtiva, chegando a 333 mil hectares. Em seguida, estão as regiões Norte (158 mil hectares), Nordeste (118,4 mil hectares), Centro-Oeste (101,8 mil hectares) e Sul, com 37,6 mil hectares.

Incentivo aos orgânicos
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Coordenação de Agroecologia da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), realiza campanhas anuais, como a Semana dos Orgânicos, a fim de reforçar para a população, principalmente a urbana, que os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia.
De acordo com o coordenador da área, Rogério Dias, esses sistemas buscam viabilizar a produção de alimentos e outros produtos de forma mais harmônica com a natureza e mais saudáveis. O sistema da produção ainda é baseado em princípios de justiça social em todos os segmentos da rede.

Produção orgânica
A produção orgânica tem por base sistemas de produção que adotam práticas como o uso saudável e responsável do solo, da água, do ar e da biodiversidade. Dessa forma, é reduzida a contaminação e o desperdício desses elementos. O processo aplica conhecimentos da ecologia no manejo da unidade de produção, que é manejada de forma integrado com a flora e a fauna.
Segundo Dias, esse modo de produção assegura o fornecimento de alimentos saudáveis, mais saborosos e de maior durabilidade. “Não são utilizadas práticas e substâncias que possam colocar em risco a saúde de quem produz e de quem consome, nem causar impactos negativos sobre o meio ambiente”, afirmou.
Outro ponto que ele destaca é a importância que a agricultura orgânica dá às relações sociais e de trabalho, nas quais toda a cadeia produtriva, da produção ao consumo, têm que ser considerada com a mesma atenção, buscando sempre a melhoria da qualidade de vida para todos.
Dias explicou também que, por esse conjunto de fatores, a agricultura orgânica dá mais sustentabilidade à produção agropecuária, em um número cada vez maior de regiões do mundo.
“A produção orgânica amplia a capacidade dos espaços produtivos de cumprirem suas funções ecossistêmicas, tão importantes para todos os habitantes do Planeta, o que contribui para o enfrentamento de problemas cada vez mais visíveis por todos, como o aquecimento global e a escassez de água”, avaliou o coordenador.

12 de mar. de 2015

POR QUE CONSUMIR ERVAS E TEMPEROS ORGÂNICOS?

Fonte: www.purefood.com




cibouletteSeja porque acreditamos em seus poderes de cura, seus efeitos afrodisíacos ou simplesmente porque gostamos de fazer experiências com o paladar, a verdade é que cada vez mais cozinhas estão sendo seduzidas pelos mágicos sabores de ervas e temperos de todos os tipos. Mas, raros são os chefs e apreciadores da boa mesa que param para refletir sobre a origem dos mesmos.

Como outra planta qualquer, ervas e temperos podem ser atacados no campo por todo tipo de inseto, fungo, bactéria ou vírus. Para combater estas pragas, muitos produtores convencionais esterilizam os temperos com substâncias químicas tóxicas. O mais comum é a fumigação com óxido de etileno, um gás que pode deixar resíduos prejudiciais à saúde humana. Esta substância também é altamente cancerígena, podendo causar grandes problemas para a pessoa que aplica e que se expõe prolongadamente ao produto. Devido a isso, esta substância foi proibida thymem muitos países europeus e no Japão. Além disso, para acabar com prováveis contaminações, ervas convencionais também são expostas a irradiações. Este processo não altera a aparência ou o sabor do produto, porém causa uma transformação em sua composição química levando a potenciais sub-produtos tóxicos e cancerígenos para o consumidor. Outro problema considerável na irradiação de alimentos é o perigo de acidentes no trabalho.

Uma alternativa para esterilização das ervas e dos temperos pode ser através do uso de vapor quente. O calor mata as bactérias, ou seja, cozinhar em vapor é uma forma bastante efetiva e segura para esterilizar os mesmos. Para alguns produtos, porém, esse método leva à perda de sabor e de óleos essenciais. Nesses casos, as ervas podem ser fumigadas com dióxido ou congeladas.
basilic2Em geral, deve-se procurar eliminar uma possível contaminação na fonte, minimizando assim a necessidade de esterilização. As ervas devem ser secas ao sol, em ambientes limpos, com boas condições sanitárias no local de produção. É importante que os produtos sejam testados em sua qualidade e em seu risco de contaminação nos diversos níveis de produção.
Por estes motivos, algumas empresas se preocupam hoje com o fomento da produção de ervas e temperos orgânicos.Desde 1995 a americana ForesTrade, por exemplo, vem criando parcerias com produtores da Indonésia, Índia, Sri Lanka, Madagascar e de Guatemala e hoje já conta com aproximadamente 5000 produtores. 

Estes se comprometem em seguir práticas sustentáveis como o controle biológico de pragas, o uso de compostagem e a rotação de culturas. Em troca, a empresa proporciona total apoio aos produtores, implantando novas técnicas e melhoria na qualidade do produto final. Essa nova forma de produzir está mudando as atitudes locais, mostrando resultados também na preservação das romarin2matas e do meio-ambiente e no combate a erosão.O mercado de ervas e temperos orgânicos mostra-se atualmente com uma taxa de crescimento anual em torno de 30%, comparada a menos de 2% do mercado convencional.
Em resumo, são vários os fatores que justificam este aumento de demanda: além de não serem irradiados, estarem livres de ingredientes geneticamente modificados e não conterem nenhum agente sintético, cores artificiais, sabores ou preservativos como os encontrados em temperos convencionais, ervas e temperos orgânicos também garantem uma maior qualidade de vida para o produtor, viabilizando-o social e economicamente.

10 de mar. de 2015

I CURSO DE AGROECOLOGIA PARA TÉCNICOS CHEGA AO SEGUNDO DIA

O Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável - Caerdes - promoveu neste sábado (7) mais uma aula do I Curso de Agroecologia e Agricultura Orgânica para Técnicos. Profissionais da área compareceram ao Centro para aprender um pouco mais sobre Mercado Orgânico e Interação Genótipo-Ambiente. Além disso, também fizeram uma visita de campo. Confira alguns momentos:









As aulas, ministradas pelo professor Jairton Fraga Araújo, continuam pelos dias 14 e 21 de março no Caerdes. A iniciativa do curso é uma parceria da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Texto e fotos: Mirielle Cajuhy
Estagiária em Assessoria de Comunicação

6 de mar. de 2015

BRASIL BATE RECORDE DE EXPORTAÇÃO DE ORGÂNICOS EM 2014



O Brasil fechou 2014 com receita recorde de exportações de orgânicos. O faturamento de US$ 136 milhões foi distribuído entre 60 empresas associadas. O setor mobilizou a cadeia de alimentos, cosméticos, serviços e têxtil. No interior de São Paulo, uma fazenda modelo se prepara para exportar mais produtos orgânicos em 2015. Clique aqui e assista a reportagem completa.


2 de mar. de 2015

CAERDES REALIZA O I CURSO DE AGROECOLOGIA E AGRICULTURA ORGÂNICA PARA TÉCNICOS

Profissionais da área participaram na última quinta-feira (26) do I Curso de Agroecologia e Agricultura Orgânica para Técnicos que aconteceu no Centro Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável (Caerdes) da UNEB de Juazeiro.

Os participantes, atentos à primeira aula do curso, aprenderam alguns conceitos sobre a agroecologia e a produção sustentável de alimentos. O engenheiro agrônomo, Danilo de Medeiros Nunes, soube do curso através dos colegas de trabalho e se interessou pela temática. "É importante a gente ver a agricultura orgânica como um todo, não só a parte da prática. Espero me envolver mais com essa ideia e pôr em prática", explicou.



O I Curso de Agroecologia e Agricultura Orgânica para Técnicos foi ministrado pelo coordenador do Caerdes, Jairton Fraga Araújo. As próximas aulas vão acontecer nos dias 07, 14 e 21 de março no Centro de Agroecologia da UNEB. Entre os temas que serão abordados estão: Interação Genótipo-Ambiente, Manejo Ecológico do Solo e da Água e Sanidade Vegetal. 

A iniciativa é uma parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e UNEB.  

Texto e foto: Mirielle Cajuhy
Estagiária em Assessoria de Comunicação