19 de nov. de 2013

O QUE MARINA RESGATA?



Por Prof. Dr. Jairton Fraga Araújo


Substancialmente as utopias da esquerda mundial revestidas da contemporaneidade e da visão de sustentabilidade dos processos de luta pelos quais homens e mulheres se debatem há milênios.

Não é uma messiânica como alguns tentam torná-la, mas substantivamente dotada de enorme força moral e filosófica.

Certamente não é dos melhores quadros técnicos em questões cruciais para o novo Brasil, todavia, revela considerável lucidez quanto ao xadrez das coisas por fazer. Creio que entende mais dos processos sociais do que dos arranjos tecnocráticos. E é aí que Marina sublima-se, moldando uma nova visão para a política, com a firmeza dos convictos e a serenidade dos que estão convencidos sobre os caminhos a trilhar.

A filha da floresta sabe o que precisa ser feito e especialmente compreende suas limitações. Sustentabilidade nos processos econômicos, sociais, políticos, culturais e tecnológicos tem sido o mote discursal de Marina e deriva daí, toda sua energia para um projeto de governança pública e de desenvolvimento sustentável.

Dessa maneira simples, e fundamentalmente autodeclarada, a seringueira do Acre, retoma e resgata valores e ideais num mundo soberbamente pragmático, dotado de excessivo esvaziamento filosófico e antidiscursivo. Mais que isso, Marina trabalha para desconstruir o mito do crescimento pelo crescimento e propõe mais, mas não do mesmo, de algo diferente – diálogos, olhares e saberes em construção. Defende um novo ativismo e um protagonismo que soa semelhante à democracia participativa dos cantões suíços.

Definitivamente, seu projeto inova, resgata, protagoniza e enche de esperanças todos, só não poderemos prever o amanhã sem utopias. Marina é a utopia necessária do Brasil no início do século XXI.


18 de nov. de 2013

ACIDENTE NUCLEAR EM FUKUSHIMA E OS RISCOS PARA O PLANETA

O acidente nuclear de Fukushima está destruindo o planeta, alastrando-se pelos oceanos, prejudicando a saúde e o bem-estar da humanidade. Entretanto, isso não é a única preocupação de ambientalistas, o desastre de Fukushima pode ser ainda maior.
Segundo  o renomado cientista David Suzuki, vencedor de 16 grandes prêmios acadêmicos, Fukushima é uma bomba relógio pronta para explodir, varrendo do mapa o Japão e provocando uma evacuação em massa do continente norte-americano. Suzuki alerta para um perigo iminente, pois caso a região da usina nuclear de Fukushima seja atingida por outro terremoto de magnitude sete ou mais, o que ainda restou dos reatores nucleares liberariam uma radioatividade extraordinária capaz de destruir o país inteiro e alastrar-se em direção à outros continentes próximos.
A usina nuclear de Fukushima onde toda a estrutura do prédio, talvez das varetas em si, estão danificadas. É fundamental reverter esse quadro porque qualquer outro desastre natural pode liberar a radiação na atmosfera e causar mais um desastre.
Um grande fator de risco é que terremotos são muito comuns no Japão, por isso, as chances de um abalo sísmico de grande escala é de 95% nos próximos 3 anos. Estamos diante de uma catástrofe que tem sido negligenciada por diversas autoridades de todo mundo. Há dois anos cientistas de diversas partes do planeta alertam sobre os riscos dos reatores da usina, mas apesar disso, só agora  a empresa responsável pela usina nuclear de Fukushima, Tepco, anunciou que começará a tentar extrair os mais de 1.200 blocos utilizados na piscina de resfriamento de combustível nuclear.
No entanto, pode ser tarde demais. Suzuki acredita que um terremoto poderá atingir a usina antes que a empresa consiga remover todo o líquido radioativo e impedir que um acidente de grande proporção aconteça. Enquanto isso, autoridades de todo mundo camuflam as evidências e fazem vista grossa para os níveis de radioatividade que crescem a cada dia.
A radiação que pode ser vazada é mais de 15 mil vezes o que foi liberado nos bombardeios em Hiroshima, na Segunda Guerra.

  • 10 sinais que o acidente nuclear de Fukushima está destruindo o planeta:

Diariamente, 300 toneladas de água radioativa da Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, são despejadas no Oceano Pacífico. Após o acidente nuclear, desencadeado por um trágico terremoto, seguido do uma tsunami , em 2011, a cidade de Fukushima foi devastada e um dos maiores vazamentos nucleares foi deflagrado.
Trata-se de um acidente nuclear sem precedentes, que coloca em escopo as discussões sobre o incentivo a produção de energia nuclear, tendo em vista os grandes impactos ambientais relacionados a esse tipo de tecnologia. Algumas das principais ONG’S de proteção ao meio ambiente tem procurado alertar a grande mídia de todo o mundo e chamar atenção para o perigo iminente que Fukushima trás à saúde e bem estar da humanidade. Separamos alguns dos principais sinais de que o acidente já está destruindo nosso planeta:
1. Ursos polares, focas e morsas ao longo da costa do Alasca estão sofrendo de perda de pele e feridas abertas. Trinta e três ursos foram encontrados nas proximidades do Alasca, Estados Unidos, em condições nunca antes documentadas.
2. Neste momento acontece uma epidemia de mortes de leões marinhos ao longo da costa da Califórnia. Segundo pesquisadores que trabalham no local, 45 por cento dos filhotes nascidos em junho morreram, registrando um evento incomum de mortalidade desses animais.
3.  Ao longo da costa do Pacífico do Canadá e da costa do Alasca, a população de salmão-vermelho tem uma baixa histórica.
4.  Os peixes que vivem ao longo de toda a costa oeste do Canadá  estão sangrando através de suas brânquias, barrigas e olhos.
5.   Uma vasta área de detritos radioativos de Fukushima, que é aproximadamente do tamanho da Califórnia, cruzou o Oceano Pacífico e está começando a colidir com a costa oeste. Isso não é contestado por nenhum Governo.
6. Em uma pesquisa feita na Califórnia, descobriu-se que 100% dos atuns analisados foram contaminados com a radiação de Fukushima.
7. Autoridades canadenses estão encontrando níveis extremamente elevados de radiação nuclear em determinadas amostras de peixes.
8. A costa da Califórnia está tornando-se uma zona morta. As rochas estão estranhamente limpas – não há praticamente nenhuma alga, craca, ouriço do mar, etc. As piscinas naturais estão igualmente estranhas, desprovidas de caranguejos, caracóis ou qualquer outro sinal de vida.
9. Estima-se que até 100 vezes mais radiação nuclear do desastre de Chernobyl já foi liberada no mar à partir de Fukushima.
10. Um estudo realizado no ano passado chegou à conclusão de que a radiação do desastre nuclear de Fukushima pode afetar negativamente a vida humana ao longo da costa oeste da América do Norte, do México ao Alaska “por décadas”.
O mapa abaixo mostra a radiação nuclear da usina de Fukushima que vem atingindo a costa americana nos últimos 2 anos: