O milho é um dos
cereais mais cultivados em todo mundo. No entanto, isso não significa dizer que
todas as espécies se adaptam em qualquer lugar. Um exemplo de adaptação, é a variedade
que atualmente está sendo cultivada nas áreas de experimentos do CAERDES – Centro de
Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável. O Zea mays é uma das espécies mais
adequadas para o cultivo no semiárido, pois aqui, ela apresenta elevada
produtividade.
O responsável pela
implantação do experimento é o estudante de Engenharia Agronômica da Uneb de
Juazeiro, Gilmário Noberto, com a orientação do agrônomo e coordenador do CAERDES, Jairton Fraga Araújo. Gilmário conta que essa é uma planta alta, que produz
espigas grandes e que é consumida ainda em estado verde. Além disso, ele afirma
que o experimento não apresentou grandes imprevistos. “O único problema que
temos aqui na área é o ataque da lagarta do cartucho. Mas estamos conseguindo
controlar bem, utilizando óleo de algodão que é um defensivo natural”, conta.
O estudante de Engenharia Agronômica, Gilmário Noberto, pulveriza o cultivo com um defensivo natural para prevenir pragas e doenças. |
Este já é o segundo
ciclo, implantado no dia 12 de dezembro de 2014 e tem colheita
prevista para os dias 12 e 13 de fevereiro. Segundo Gilmário, este ciclo teve
algumas vantagens em relação ao primeiro, como por exemplo, a menor quantidade
de pragas. “Eu acredito que como choveu mais esse ano, não tiveram tantas
pragas como no primeiro ciclo”, alega.
O que se espera desse
experimento é que seja determinada uma quantidade adequada de biofertilizante
para esse tipo de planta. No mais, os outros resultados esperados são
semelhantes aos do primeiro ciclo, já que o manejo não foi alterado.
Texto
e fotos: Mirielle Cajuhy
Estagiária em
Assessoria de Comunicação
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