O Ministério do Meio Ambiente destaca alguns pontos para incentivar o
consumo de orgânicos nas férias. Os impactos positivos de consumir produtos
orgânicos vão além dos ganhos para a saúde e a nutrição. Como aponta a matéria
abaixo, quando o consumidor adota como critérios para a compra de alimentos não
só o preço, mas também a qualidade, a origem e as informações sobre os impactos
sociais e ambientais causados pelo produtor ou pelo fabricante, entre outros,
pode trazer grandes benefícios também para a sociedade e para o meio ambiente.
E essas pequenas mudanças nos hábitos cotidianos de consumo de cada indivíduo
são essenciais para a transição para um estilo de vida mais sustentável.
Vanessa Siqueira procura cada vez mais inserir alimentos orgânicos na
alimentação da filha, Giovanna. “Sempre quando vamos ao supermercado ou feira,
procuro os alimentos produzidos sem agrotóxicos, por acreditar que fazem bem a
saúde e seguem conceitos de produção natural”, destaca. Segundo ela, quase tudo
na sua casa já é orgânico, desde o açúcar até o suco de uva. “Também sabemos
que esse tipo de produção movimenta pequenas famílias que vivem da atividade, o
que gera benefícios sociais e econômicos para toda a sociedade”, acrescenta.
Para incentivar o consumo de produtos orgânicos pela população, o Governo Federal
vem discutindo a difusão desses alimentos desde dezembro de 2012, por meio do
Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). Depois de seis
meses de discussões entre lideranças do governo e da sociedade, o plano já está
pronto para ser lançado em todo o país, o que deve acontecer nos próximos
meses. Mas, desde já, o MMA destaca alguns pontos para incentivar o consumo de
orgânicos:
1. Orgânicos evitam problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias
químicas tóxicas;
2. Alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados com
adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo;
3. Alimentos orgânicos são mais saborosos. Sabor e aroma são mais intensos – em
sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los;
4. Protegem futuras gerações de contaminação química. A agricultura orgânica
exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos ou qualquer produto químico e tem
como base de seu trabalho a preservação dos recursos naturais;
5. Evitam a erosão do solo. Por meio de técnicas orgânicas tais como rotação de
culturas, plantio consorciado, compostagem, etc., o solo se mantém fértil e
permanece produtivo ano após ano;
6. Protegem a qualidade da água. Os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam
o solo, alcançam os lençóis d’água e poluem rios e lagos;
7. Restauram a biodiversidade, protegendo a vida animal e vegetal. A
agricultura orgânica respeita o equilíbrio da natureza, criando ecossistemas
saudáveis;
8. Ajudam os pequenos agricultores. Em sua maioria, a produção orgânica provém
de pequenos núcleos familiares que tem na terra a sua única forma de sustento.
Mantendo o solo fértil por muitos anos, o cultivo orgânico prende o homem à
terra e revitaliza as comunidades rurais;
9. Economizam energia. O cultivo orgânico dispensa os agrotóxicos e adubos
químicos, utilizando intensamente a cobertura morta, a incorporação de matéria
orgânica ao solo e o trato manual dos canteiros. É o procedimento contrário ao
da agricultura convencional que se apoia no petróleo como insumo de agrotóxicos
e fertilizantes e é a base para a intensa mecanização que a caracteriza;
10. O produto orgânico é certificado. A qualidade do produto orgânico tem que
ser assegurada pelo Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica, coordenado
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o que garante
ao consumidor que está adquirindo produtos mais saudáveis e isentos de qualquer
resíduo tóxico.
Portalorgânico
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